Bariloche é uma das cidades mais encantadoras da Argentina e um destino que oferece experiências únicas tanto no verão quanto no inverno. Localizada na região da Patagônia, às margens do majestoso Lago Nahuel Huapi e cercada pela imponente Cordilheira dos Andes, a cidade combina paisagens naturais deslumbrantes com uma rica história cultural que inclui influências europeias e até mesmo mistérios relacionados ao período pós-Segunda Guerra Mundial. Mas, o que fazer em Bariloche?
E, ainda, quais são os melhores passeios e as melhores experiências na cidade?
Minha missão neste artigo é responder essas suas dúvidas e te ajudar a montar um roteiro incrível.
O que fazer em Bariloche? 24 atrações para seu roteiro!
Na lista do que fazer em Bariloche estão:
- Cerro Otto (Piedras Blancas)
- Bunker em Villa Tacul
- Tour – Curiosidades sobre Bariloche
- Rota dos 7 lagos
- Bahía Manzano
- Mirador Lago Nahuel Huapi
- Inalco (suposta casa de Hitler em Bariloche)
- Lago Espejo
- Villa La Angostura
- Circuito Chico
- Centro cívico
- Colonia Suiza | Colônia Suíça
- Punto Panorámico
- Cerro Campanário
- Cervejaria Patagonia
- Tour – Presença nazista em Bariloche
- Tour – Caiaque no Lago Nahuel Huapi
- Passeio de lancha
- Ilha Huemul (Ilha nazista)
- Tour – Pubcrawl
- Escalada Cerro Ventana
- Trilha Refúgio Frey
- Refúgio Frey
- Escalada Agulha Frey | via Diedro de Jim e a Sifuentes Weber.
Essa é a lista de tudo o que fiz em Bariloche durante os oito dias em que estive pela região, durante o verão!
Para você acompanhar todos os detalhes da minha viagem e organizar seu roteiro, te convido a assistir nosso vídeo completo, com tudo o que fazer em Bariloche, a seguir!
Melhores passeios de Bariloche: top 8
Na lista de melhores passeios de Bariloche estão:
- Rota dos 7 lagos
- Villa La Angostura
- Circuito Chico
- Colonia Suiza | Colônia Suíça
- Passeio de lancha
- Ilha Huemul (Ilha nazista)
- Bahia Lopez
- Refúgio Frey
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Rota dos 7 Lagos
A Rota dos 7 Lagos representa uma das experiências mais espetaculares que Bariloche tem a oferecer. Parte da Rota 40, um caminho famoso por cortar do norte ao sul da Argentina e atravessar a patagônia, o trajeto revela paisagens de tirar o fôlego, com lagos de águas cristalinas cercados por montanhas e florestas nativas.
O percurso oferece uma jornada única através da natureza patagônica, bem próximo aos Andes argentinos.
Para quem está em Bariloche, a Rota dos 7 Lagos começa a 85 km da cidade, passando pelo centrinho de Villa La Angostura.
A estrada é majoritariamente asfaltada, facilitando o acesso e proporcionando uma viagem confortável.
Durante o trajeto, você vai passar pelo lago Nahuel Huapi e o lago Correntoso, que são os dois primeiros lagos apresentados pela rota.
A experiência completa inclui sete lagos oficiais: Lago Chico, Espejo Grande, Correntoso, Escondido, Falkner, Villarino e Maçónico.
Uma das características mais marcantes desta rota é que como parte da água dos lagos é de degelo, as temperaturas são muito baixas, mas você pode se arriscar a dar um mergulho em qualquer uma das paradas que fizer.
Durante a jornada, você vai cruzar dois parques nacionais, o Lanín e o Nahuel Huapi.
O ponto final do trajeto é San Martín de los Andes (195 km de Bariloche), que fica à beira do lago Lacar.
Para aproveitar ao máximo esta experiência, o que mais recomendo é alugar um carro e fazer por conta própria e no seu tempo ou como a gente fez – contratar um carro particular.
Esta flexibilidade permite paradas estratégicas para fotografias, contemplação das paisagens e até mesmo pequenas caminhadas às margens dos lagos.
O trajeto também permite conhecer algumas cidades pequenas da região, como a Villa La Angostura e San Martín de los Andes.
Você não precisa fazer a rota toda! Inclusive, nós não visitamos todos os lagos. É possível curtir algumas horas de passeio e depois voltar para a cidade.
O que fazer em Bariloche: Se eu fosse fazer essa atividade de novo, eu novamente faria 2 ou 3 lagos e ficaria mais tempo neles relaxando. Acho que vale muito mais a pena do que fazer os 7 lagos na correria só para dar um checklist. Agora, se você tiver tempo de sobra, pode valer a pena conhecer todos.
Villa La Angostura
Villa La Angostura é uma pequena cidade que merece estar na sua lista do que fazer em Bariloche, afinal, fica a apenas 80 km.
La Angostura fica nas margens do Lago Nahuel Huapi, no sopé da Cordilheira dos Andes, próxima à fronteira com o Chile, o que facilita o acesso a diversas atrações naturais e atividades ao ar livre.
A cidade é conhecida por sua beleza natural, lagos, florestas e montanhas e, é possível conhecer alguns pontos turísticos importantes da região, como o Cerro Bayo.
Uma das características mais encantadoras de Villa La Angostura é sua arquitetura única.
Nas ruas a arquitetura alpina é bem marcante com belos chalés de madeira. Este estilo arquitetônico cria uma atmosfera europeia que complementa perfeitamente as paisagens ao redor.
Leia também: Roteiro de 5 dias em Bariloche: o que você precisa saber antes de viajar? Dicas exclusivas!
Circuito Chico
O Circuito Chico é considerado um dos melhores passeios de Bariloche. Com 65 km de extensão, passa por diversos pontos importantes para quem está visitando a região, incluindo, belas paisagens, vistas dos lagos, montanhas e do Andes.
O percurso acontece ao longo das margens do Lago Nahuel Huapi, na zona sul, geralmente, partindo da Avenida Ezequiel Bustillo, na altura do Centro Cívico de Bariloche. A partir daí, ele segue a costa do famoso lago Nahuel Huapi em direção ao oeste.
O trajeto é cuidadosamente planejado para maximizar a exposição às paisagens mais espetaculares da região.
Entre os locais clássicos de roteiro do que fazer em Bariloche, como:
- Cerro Campanário;
- Punto Panorâmico;
- Capela San Eduardo;
- Hotel Llao Llao;
- Fábrica Rosa Mosqueta.
Colonia Suiza | Colônia Suíça
A Colonia Suiza representa um pedaço da história europeia preservado no coração da Patagônia argentina.
Considerado o primeiro assentamento europeu da região, foi declarado Patrimônio Histórico, mantendo intactas as características originais da época da sua fundação, no final do século XIX.
A uma distância de apenas 25 km do centro de Bariloche, a área leva o nome de “Colonia Suiza” devido à influência da imigração suíça na região. A história da colonização é fascinante: no final do século XIX, três irmãos suíços se instalaram em um lugar no pé de uma montanha da cordilheira andina. Nesse momento e nesse lugar, nasceu a Colonia Suiza.
As tradições do país europeu estão em elementos como a arquitetura, culinária e cultura local.
No entanto, a diversidade cultural da região vai além da influência suíça. Outra cultura que influenciou e ainda influencia a região é a chilena.
Na colônia, é possível experimentar, por exemplo, o curanto, uma comida originariamente araucana que foi introduzida pelo Chile por Emílio Goye, um dos primeiros habitantes da Colonia Suiza.
O povoado reúne casas de chá e restaurantes, lojas de artesanato e uma importante feira artesanal.
O que fazer em Bariloche: Tive o prazer de vivenciar uma experiência sensacional! O preparado do curanto na praça, em meio a uma festa! O curanto é um prato tradicional preparado no chão de terra com plantas e pedras. A boa notícia é que você também pode participar! O evento acontece quarta e domingo, e começa super cedo: 9h.
Passeio de lancha
Os passeios de lancha pelo Lago Nahuel Huapi oferecem uma perspectiva única das paisagens de Bariloche, com vistas panorâmicas das montanhas e acesso a locais que não podem ser alcançados por terra.
Durante o passeio, você pode ver as montanhas que se refletem nas águas calmas do lago, criando um espetáculo visual deslumbrante.
A tranquilidade das águas e a majestosidade das paisagens circundantes proporcionam momentos de contemplação e conexão com a natureza.
É um passeio que vale muito a pena. A versatilidade desta atividade permite adaptações conforme seus os interesses, seja para relaxamento, fotografia ou exploração.
As opções variam desde passeios coletivos mais econômicos até experiências privativas personalizadas que oferecem maior flexibilidade de horários e destinos.
Ilha Huemul (Ilha Nazista)
A Ilha Huemul representa um dos locais mais intrigantes e historicamente significativos da região de Bariloche. A Ilha Huemul fica no Lago Nahuel Huapi, e seu nome deriva do chefe mapuche Güemul, cuja tribo habitava a região.
Apesar de suas origens indígenas, a ilha ganhou notoriedade internacional devido aos eventos que ocorreram durante o século XX.
A ilha abriga as ruínas de um laboratório secreto de fusão nuclear que já empregou cientistas nazistas de alto nível.
A história começa em 1949, quando o presidente Juan Perón convidou pessoalmente Ronald Richter, um cientista austríaco famoso por desenvolver um acelerador de partículas para os nazistas, para ir à Argentina trabalhar em energia de fusão.
Richter recebeu carta-branca e centenas de milhões de pesos, bem como toda a Ilha Huemul, para prosseguir seu trabalho.
O projeto científico na ilha teve um final dramático. Após alegações iniciais de sucesso, o trabalho revelou-se fraudulento e o projeto foi encerrado em 1952. Três anos depois, Perón foi deposto e Richter foi preso por fraude.
O complexo científico foi abandonado, acabando por ser utilizado como alvo de treino para os militares. Hoje, o local é tomado pelo verde, entretanto, ainda é possível encontrar entre as árvores, ruínas do seu passado.
O local também oferece vistas da cidade e das montanhas a partir do antigo escritório de Richter, no topo da colina solitária da ilha.
Bahia Lopez
Seguindo a lista de melhores passeios de Bariloche, a Bahía López oferece uma combinação perfeita de beleza natural e tranquilidade.
Localizada às margens do Lago Nahuel Huapi, o acesso é feito pela estrada e o espaço funciona como um refúgio onde você vai poder relaxar e desfrutar das paisagens patagônicas em um ambiente menos movimentado que outras atrações da região.
Uma das grandes atrações do local é o mirante que oferece uma vista panorâmica do Braço Triste (Lago Nahuel Huapi) e da Colina da Capela.
Para chegar ao mirador é preciso seguir uma trilha de fácil acesso. Todo o percurso passa pela mata e é bem sinalizado.
Refúgio Frey
O Refúgio Frey representa um dos destinos mais emblemáticos para amantes de montanhismo e escalada na região de Bariloche.
O Refúgio Frey é uma área de hospedagem e acampamento de montanha localizada no Parque Nacional Nahuel Huapi, próximo à cidade de San Carlos de Bariloche, cerca de 20 minutos do centro da cidade.
Em uma altitude de aproximadamente 1.700 metros acima do nível do mar, o local fica às margens da Laguna Toncek, ao pé da agulha de Frey, cercado por torres e pináculos rochosos.
A história do refúgio está intimamente ligada ao desenvolvimento do montanhismo na Argentina. Desde a sua inauguração, em 17 de fevereiro de 1957, é o local escolhido pelos escaladores pela qualidade da rocha e a variedade de torres.
A zona em que está localizado o Refúgio Frey tem sido considerada uma área “escola” de escalada clássica ou alpina. Esta reputação se deve à existência de agulhas e paredes entre 20 e 250 metros, o que auxilia pessoas com vários níveis de capacidade a desenvolverem suas habilidades.
O acesso ao refúgio requer planejamento cuidadoso, especialmente durante o inverno.
Seja no inverno, no verão, primavera ou outono, a caminhada até o Refúgio Frey demora algumas horas, entretanto, no inverno esse tempo pode ser maior. De maneira geral, quanto maior a queda de neve, mais tempo você deve levar para chegar até o abrigo.
Para garantir a segurança, é importante preencher o registro do trekking no escritório do Parque Nacional Nahuel Huapi.
Melhores experiências para fazer em Bariloche
Entre as melhores experiências para fazer em Bariloche estão:
- Tour de curiosidades sobre Bariloche
- Tour sobre a presença nazista em Bariloche
- Caiaque no Lago Nahuel Huapi
- Pubcrawl
- Escalada Cerro Ventana
- Trekking e escalada Cerro Lopez
- Trilha Refúgio Frey
- Escalada Agulha Frey | via Diedro de Jim e a Sifuentes Weber.
Tour – Curiosidades sobre Bariloche
O tour de curiosidades sobre Bariloche oferece uma imersão profunda na rica história e cultura da região.
Durante o tour, os guias nos apresentam diversas histórias e mitos sobre Bariloche, Nahuel Huapi e a Patagônia, compartilham conhecimentos detalhados sobre a formação da cidade, suas tradições, os primeiros colonizadores e as influências culturais que moldaram Bariloche ao longo dos anos.
Esse tour entregou muito disso e de uma forma super leve, então, eu super recomendo incluir em seu roteiro do que fazer em Bariloche.
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Tour – Presença nazista em Bariloche
Um dos tours mais fascinantes e controversos disponíveis em Bariloche explora a presença nazista na região durante e após a Segunda Guerra Mundial. Antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial, a Argentina e Bariloche receberam vários alemães nazistas. Esse passeio fala de figuras do nazismo que vieram morar na Argentina e em Bariloche.
A importância histórica deste tour reside na documentação factual dos eventos. Um ponto MEGA importante que vale frisar é que o tour é baseado em opiniões ou achismos. São fatos históricos e todos comprovados com dados.
Logo, se você gosta de história, esse tour é algo que vai explodir a sua mente, por isso, eu não poderia deixar de fora das sugestões do que fazer em Bariloche.
Leia também: 7 melhores destinos para conhecer em 2025: NÃO compre sua passagem antes de ver esta lista!
Caiaque no Lago Nahuel Huapi
Uma das melhores experiências para fazer em Bariloche é o passeio de caiaque no Lago Nahuel Huapi, que proporciona uma conexão única com a natureza patagônica.
Os passeios de caiaque são uma forma incrível de se conectar ainda mais com a natureza e apreciar as paisagens por outro ângulo.
Além disso, os lagos da região são fantásticos e uns dos mais lindos que já vi na vida.
Por isso, poder passear pelo principal deles e contemplar a natureza por esse ângulo diferente é mágico.
A experiência de remar pelas águas calmas do Lago Nahuel Huapi, cercado pelas majestosas montanhas dos Andes, cria memórias inesquecíveis e oferece oportunidades fotográficas excepcionais.
> O que fazer em Bariloche: O caiaque é uma atividade acessível para pessoas com diferentes níveis de experiência. Os tours geralmente incluem instruções básicas de segurança e técnicas de remo, tornando a experiência segura e agradável mesmo para iniciantes.
Pubcrawl
O pubcrawl de Bariloche oferece uma experiência única para conhecer a famosa cultura cervejeira da cidade.
No roteiro que fiz, passamos por três cervejarias da região: Berlina, Gilbert e Patagônia.
Em cada uma delas, visitamos os locais de produção das cervejas, escutamos curiosidades sobre o processo de produção e a história das cervejarias, além de degustarmos vários tipos de cerveja e comer alguns petiscos.
Talvez você não saiba, mas Bariloche tem uma cultura cervejeira MUITO grande e a cidade possui várias cervejarias artesanais.
Apesar de conseguir ir em cada uma dessas cervejarias sozinho, não são todas que você consegue visitar a parte de dentro e entender melhor o processo de fabricação. Além disso, é uma forma mais divertida de ir de bar em bar, conhecer novas pessoas e viver essa parte de Bariloche.
Então, vale a pena incluir na sua lista o que fazer em Bariloche!
Escalada Cerro Ventana
A escalada do Cerro Ventana oferece uma experiência de montanhismo acessível para iniciantes. Essa escalada do Cerro Ventana é MUITO fácil e para qualquer idade. E não precisa de experiência prévia!
Além disso, os instrutores oferecem todo o suporte, levam todos os equipamentos e cuidam para que tudo ocorra da melhor maneira possível.
A segurança é prioritária, com guias experientes que garantem uma experiência segura. Isso sem contar que o apoio profissional permite que os participantes se concentrem na experiência e na contemplação das paisagens, sem preocupações técnicas.
E a vista do topo da escalada é algo fenomenal.
Trekking e escalada Cerro Lopez
O Cerro Lopez oferece uma experiência mais desafiadora e é indicada para aventureiros com algum preparo físico. Essa trilha é linda, mas o nível de dificuldade é um pouco maior do que a do dia anterior.
Para chegar no topo mais alto da trilha, que seria a base da rocha de escalada, exige um pouco mais de preparo físico e também é uma trilha que necessita de equipamentos de segurança.
De toda maneira, não é algo difícil e creio que qualquer pessoa com o mínimo de preparo consegue fazer. A escalada oferece uma progressão natural para aqueles que experimentaram atividades mais simples como o Cerro Ventana.
A experiência no Cerro Lopez combina trekking e escalada, proporcionando uma jornada completa através de diferentes tipos de terreno e desafios.
As vistas panorâmicas do topo recompensam o esforço investido na caminhada e escalada, oferecendo perspectivas únicas das paisagens circundantes de Bariloche.
Trilha Refúgio Frey
A trilha para o Refúgio Frey é uma das experiências de trekking mais populares e acessíveis da região. Você não precisa de ninguém para fazer essa trilha para o Frey. Dá para fazer sozinho de forma tranquila e pessoas de qualquer idade. Vi muitas crianças com menos de 5 anos na trilha. Esta acessibilidade torna a trilha uma opção excelente para variar o que fazer em Bariloche.
Muita gente fala que é uma trilha difícil, mas não é. É cansativa porque muita gente faz a trilha para escalar e então levam 25kg a 30kg nas costas. Mas se você for fazer só a trilha, sem nenhum equipamento é bem de boa.
Escalada Agulha Frey | via Diedro de Jim e a Sifuentes Weber
Se você curte escalada e aventura, este é o ponto alto do seu roteiro do que fazer em Bariloche.
A escalada da Agulha Frey representa o ápice das experiências de montanhismo em Bariloche.
Do Refúgio Frey até a base das vias que levam até a agulha, você vai fazer uma breve caminhada de cerca de dez minutos.
Existem algumas vias que te levam até lá, sendo as mais importantes a via Diedro de Jim e a Sifuentes Weber. Ambas têm em torno de 150 metros de parede (rocha) e a graduação de dificuldade é 5 (modelo de gradação francês), mas é possível concluí-las em uma tarde.
A via Diedro de Jim é bem protegida e com base dupla para rapel. Devido à proximidade do refúgio e ao baixo nível de comprometimento, é uma boa opção para dias mais leves.
Para escaladores iniciantes, esta experiência pode ser extremamente desafiadora: Eu sou iniciante em escalada e foi somente a minha terceira escalada da vida, e esse foi o maior desafio esportivo e de aventura que já vivi! Foi MUITO, mas MUITO difícil chegar ao topo. 😥
Obviamente recomendo que você faça a escalada com guias especializados, que já escalaram no local antes, que vão te proporcionar toda a segurança.
Mas apesar de todo esse sufoco, foi uma das experiências mais extraordinárias que já tive na vida e chegar ao topo, com essa vista, depois de tanta luta e esforço, foi surreal. Você acompanhe detalhes desse desafio no vídeo especial que preparamos para nosso canal no Youtube!
Melhores pontos turísticos de Bariloche
Melhores pontos turísticos de Bariloche:
- Bunker em Villa Tacul
- Mirador Lago Nahuel Huapi
- Inalco (suposta casa de Hitler em Bariloche)
- Lago Espejo
- Centro cívico
- Punto Panorámico
- Cerro Campanário
Bunker em Villa Tacul
O “bunker” de Villa Tacul é um dos locais mais misteriosos e intrigantes da região de Bariloche. O local é isolado e essa é uma das razões para a criação de uma série de mistérios e teorias da conspiração criadas sobre o endereço.
Grande parte dessas histórias, ligam o local a histórias de nazistas fugitivos após a Segunda Guerra Mundial. Segundo essas histórias, o “bunker” foi construído para abrigar figuras importantes do regime nazista, que teriam encontrado refúgio na Argentina e em outros países da América Latina.
Parte do que alimenta esses ideais é o fato de que não há nenhum documento municipal ou militar registrando o local, o que implica que o bunker não existia oficialmente.
Algumas teorias mais extremas chegaram a sugerir que o próprio Hitler teria sobrevivido à guerra e fugido para a Argentina, passando pelo bunker de Villa Tacul. Nenhuma dessas teorias foram comprovadas.
Atualmente, existem basicamente ruínas, com uma construção principal e duas construções menores, com outros pedaços do que seriam prédios e casas, escondidas pela vegetação.
A Villa Tacul também tem uma praia no Lago Nahuel Huapi, no Parque Nacional no final de uma trilha que sai do Circuito Chico, a quase 30 km do centro de Bariloche. A praia é bem tranquila, especialmente, porque foge do circuito turístico tradicional.
Mirador Lago Nahuel Huapi
O Mirador do Lago Nahuel Huapi oferece uma das vistas mais espetaculares de toda a região de Bariloche e fica no meio de uma trilha, usado para que você tenha uma visão sensacional do Lago Nahuel Huapi, que faz parte do Circuito Chico e, de forma não oficial, da Rota dos 7 Lagos.
Segundo uma lenda contada pelos mapuches, no lago existe uma gigante criatura chamada Nahuelito. Existem muitos relatos de avistamento e até fotografias que mostram o que seria o Nahuelito, entretanto, ainda hoje não há nenhum tipo de confirmação da lenda. Aliás, essa é uma história bem similar a que existe no Lago Ness na Escócia, não é mesmo?.
Inalco (Suposta Casa de Hitler em Bariloche)
A Estância Inalco é um dos locais mais controversos e cercados de mistério em toda a região de Bariloche. Localizada na área de Villa La Angostura, no extremo norte do Lago Nahuel Huapi, e é mais um dos lugares cheios de mistérios e cercados por teorias conspiratórias na região.
A fazenda fica à beira do Lago Nahuel Huapi e ganhou notoriedade devido a rumores de que teria servido como esconderijo para Hitler após a Segunda Guerra Mundial.
Essas teorias nunca foram comprovadas, mas foram amplamente divulgadas em livros e documentários, o que alimentou as suspeitas. Entre eles, o documentário Grey Wolf: The Escape of Adolf Hitler, que sugere que Hitler e sua esposa, Eva Braun, teriam fugido da Alemanha e se escondido na Estância Inalco.
A localização isolada e difícil acesso à propriedade também contribuíram para alimentar as teorias, mas é importante reforçar que essas teorias não possuem provas conclusivas.
Lago Espejo
Ao cruzar o rio Ruca Malén, você encontrará um dos mirantes do Lago Espejo, de origem glacial, que está localizado próximo à cidade de Villa La Angostura. O nome do lago faz referência às suas águas tranquilas, que refletem as paisagens de suas margens como um espelho.
A história da nomeação do lago é conectada às expedições de exploração do século XIX. Foi nomeado em homenagem a Enrique Wolff, um dos engenheiros que participou de uma das expedições para investigar a área fronteiriça da Argentina com o Chile, entre 1895 e 1896. Ao narrar sua visita ao local, Woolf descreve seu espanto ao encontrar um lago que seria “como um espelho”.
O lago possui uma área de 44 km² e estende-se quase até a fronteira com o Chile, e suas margens alternam praias de areia vulcânica e áreas rochosas íngremes.
É um dos lagos da Rota dos 7 Lagos mais visitados no verão pela temperatura de suas águas, que é mais quente comparado aos demais. Além disso, é uma opção para quem deseja praticar esportes náuticos. Sua infraestrutura ainda oferece churrasqueira (somente para uso diurno) e um tipo de loja de conveniência.
Centro Cívico
É quase impossível falar sobre o que fazer em Bariloche e não citar o centro cívico da cidade. Localizado na Rua Mitre, a primeira rua pavimentada da cidade, o local é um conjunto de edifícios e foi inaugurado em 17 de março de 1940, o que o tornou o primeiro centro cívico da Argentina. Já em 1987, foi declarado Monumento Histórico Nacional.
Em 1940, sua construção visava criar um local de suporte turístico e que também funcionasse para realização de reuniões públicas. Construído pelo arquiteto Ernesto de Estrada, tem sua arquitetura influenciada pelo estilo predominante nas regiões montanhosas da Europa.
O edifício principal é construído em estilo arquitetônico alpino, entretanto, seu plano de fundo é especial: a paisagem do Lago Nahuel Huapi.
Bem próximo ao centro, estão localizadas lojas locais, chocolaterias, lojas de artesanato, bares, restaurantes, livrarias, galerias, e muito mais.
Esta concentração de estabelecimentos comerciais e culturais faz do Centro Cívico o coração pulsante da vida urbana de Bariloche.
Punto Panorámico
O Punto Panorámico é um dos miradores mais impressionantes do Circuito Chico.
Além do mirador, o local também abriga um restaurante. Lá, é possível almoçar, jantar ou tomar café apreciando uma paisagem panorâmica dos lagos e dos picos nevados de Bariloche, inclusive, o mirante oferece uma vista com 180 graus dos lagos Nahuel Huapi.
Geralmente, o acesso é gratuito. Entretanto, se quiser fazer alguma refeição por lá, os valores estarão no cardápio.
A localização estratégica do Punto Panorâmico torna-o uma parada ideal durante a exploração do Circuito Chico. Como fica muito perto da Colônia Suíça, eu acho que vale demais passar aqui também.
Com isso, ao organizar o seu roteiro do que fazer em Bariloche, pode combinar múltiplas atrações em um único passeio, maximizando o tempo e a experiência.
Cerro Campanário
O Cerro Campanário é considerado um dos pontos de observação mais espetaculares de toda a região de Bariloche. De lá é possível ter uma vista interessante de vários pontos famosos da região, como:
- os lagos Nahuel Huapi e Moreno;
- a lagoa El Trébol;
- a península San Pedro;
- a ilha Victoria;
- os montes Otto, López, Goye, Bellavista, Catedral e Capilla;
- o hotel Llao Llao;
- as alamedas da Colonia Suiza.
Localizado na Avenida Ezequiel Bustillo, a 17 km do Centro Cívico, o cerro também faz parte do Circuito Chico.
Pensando na distância a ser percorrida, a melhor maneira de chegar ao local é com um carro particular, uma van de agência de viagem ou mesmo o transporte público. Também é possível fazer a subida com bicicleta, desde que você esteja preparado para isso.
Mas não se preocupe, porque chegando à região do cerro existe um teleférico que vai te levar até o topo dos 1050 metros de altitude. O trajeto é de 640 metros e é percorrido em 7 minutos.
O teleférico torna a experiência acessível para visitantes de todas as idades e níveis de preparo físico. Já para descer (todo santo ajuda) e você pode utilizar o teleférico ou fazer uma trilha no meio dos bosques. São cerca de 30 minutos de caminhada.
No topo há uma confeitaria e um Jardim Botânico com diversas espécies de plantas que pode ser visitado na primavera e no verão.
Em um roteiro do que fazer em Bariloche, eu separaria um bom tempo para curtir este lugar, porque existem muitas opções de atividades para caminhar, apreciar a vista e fazer algumas pequenas trilhas.
Agora que você já sabe o que fazer em Bariloche, é hora de arrumar as malas e se preparar para uma viagem incrível!
Quer mais dicas sobre o destino? Então, leia também:
- Roteiro de 8 dias em Bariloche: muito além da neve! 24 atrações SURREAIS no verão na Argentina
- Curiosidades sobre Bariloche: 25 fatos sobre a história, tradições e atrações da queridinha dos brasileiros